Implante Autólogo de Condrócitos

IMPLANTE AUTÓLOGO DE CONDRÓCITOS

Defeitos de cartilagem articular geram sintomas limitantes, perda de funções e predisposição à osteoartrite. Para corrigir lesões condrais focais grandes, atualmente o tratamento cirúrgico mais indicado é o Implante Autólogo de Condrócitos, técnica recente no Brasil.

O procedimento, desenvolvido no final dos anos 1980 na Suécia e que utiliza os princípios da Biotecnologia para o tratamento de lesões condrais, depende de células de cartilagem recém-crescidas e requer duas etapas: as novas células de cartilagem são cultivadas e depois implantadas no defeito da cartilagem.

Benefícios:
O Implante Autólogo de Condrócitos, por não violar o osso subcondral e por reparar o defeito com tecido semelhante à cartilagem hialina, tem benefícios biológicos e mecânicos. O procedimento é uma ótima opção no tratamento das lesões condrais extensas ou após a falha das técnicas mais simples em lesões condrais menores, possibilitando a regeneração da cartilagem hialina lesada e restaurando a biomecânica articular.

Quem pode fazer:
Pacientes com lesões na cartilagem articular, maior do que 2cm de diâmetro e ainda sem artrose, que sentem dor, inchaço e dificuldade para andar. O Implante Autólogo de Condrócitos também é indicado para pessoas que possuem lesões associadas que podem ser corrigidas cirurgicamente, por exemplo menisco, ligamentos e desalinhamentos no joelho.

Como ocorre:
O tecido de cartilagem saudável é removido de uma área do osso que não suporta o peso. Este passo é feito como um procedimento artroscópico. O tecido que contém células de cartilagem saudáveis, ou condrócitos, é então enviado para laboratório. As células são cultivadas e aumentam em número durante um período de quatro a seis semanas.

Pós-operatório:
A fase inicial da reabilitação deve ser cuidadosa e adaptada para cada lesão especificamente. É fundamental a prática da fisioterapia com profissional habilitado para estimular as células a fabricarem uma cartilagem nova. Após sete meses, é possível retomar atividades de baixo impacto e, depois de 12 meses, os pacientes podem retomar atividades de impacto repetitivo e alto impacto.